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domingo, 31 de agosto de 2014

ANO A
22º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Tema do 22º Domingo do Tempo Comum

A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir a “loucura da cruz”: o acesso a essa vida verdadeira e plena que Deus nos quer oferecer passa pelo caminho do amor e do dom da vida (cruz).
Na primeira leitura, um profeta de Israel (Jeremias) descreve a sua experiência de “cruz”. Seduzido por Jahwéh, Jeremias colocou toda a sua vida ao serviço de Deus e dos seus projectos. Nesse “caminho”, ele teve que enfrentar os poderosos e pôr em causa a lógica do mundo; por isso, conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição… É essa a experiência de todos aqueles que acolhem a Palavra de Jahwéh no seu coração e vivem em coerência com os valores de Deus.
A segunda leitura convida os cristãos a oferecerem toda a sua existência de cada dia a Deus. Paulo garante que é esse o sacrifício que Deus prefere. O que é que significa oferecer a Deus toda a existência? Significa, de acordo com Paulo, não nos conformarmos com a lógica do mundo, aprendermos a discernir os planos de Deus e a viver em consequência.
No Evangelho, Jesus avisa os discípulos de que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas passa pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser seu discípulo tem de aceitar percorrer um caminho semelhante.
Jesus dirige-Se a Pedro com alguma dureza, pois é preciso que os discípulos corrijam a sua perspectiva de Jesus e do plano do Pai que Ele vem realizar. O plano de Deus não passa por triunfos humanos, nem por esquemas de poder e de domínio; mas o plano do Pai passa pelo dom da vida e pelo amor até às últimas consequências (de que a cruz é a expressão mais radical). Ao pedir a Jesus que não embarque nos projectos do Pai, Pedro está a repetir essas tentações que Jesus experimentou no início do seu ministério (cf. Mt 4,3-10); por isso, Mateus coloca na boca de Jesus a mesma resposta que, então, Ele deu ao diabo: “Retira-te, Satanás”. As palavras de Pedro – como as do diabo anteriormente – pretendem desviar Jesus do cumprimento dos planos do Pai; e Jesus não está disposto a transigir com qualquer proposta que O impeça de concretizar, com amor e fidelidade, os projectos de Deus.
Quem quiser ser discípulo de Jesus, tem de “renunciar a si mesmo”, “tomar a cruz” e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega e de dom da vida.
O que é que significa, exactamente, renunciar a si mesmo? Significa renunciar ao seu egoísmo e auto-suficiência, para fazer da vida um dom a Deus e aos outros. O cristão não pode viver fechado em si próprio, preocupado apenas em concretizar os seus sonhos pessoais, os seus projectos de riqueza, de segurança, de bem-estar, de domínio, de êxito, de triunfo… O cristão deve fazer da sua vida um dom generoso a Deus e aos irmãos. Só assim ele poderá ser discípulo de Jesus e integrar a comunidade do Reino.
O que é que significa “tomar a cruz” de Jesus e segui-l’O? A cruz é a expressão de um amor total, radical, que se dá até à morte. Significa a entrega da própria vida por amor. “Tomar a cruz” é ser capaz de gastar a vida – de forma total e completa – por amor a Deus e para que os irmãos sejam mais felizes.
No final desta instrução, Jesus explica aos discípulos as razões pelas quais eles devem abraçar a “lógica da cruz” (vers. 25-27).
Em primeiro lugar, Jesus convida-os a entender que oferecer a vida por amor não é perdê-la, mas ganhá-la. Quem é capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos não fracassou; mas ganhou a vida eterna, a vida verdadeira que Deus oferece a quem vive de acordo com as suas propostas (vers. 25).
Em segundo lugar, os discípulos são convidados a perceber que a vida que gozam neste mundo não é a vida definitiva. Não devem, pois, preocupar-se em preservá-la a qualquer custo: devem é procurar encontrar, já nesta terra, essa vida definitiva que passa pelo amor total e pelo dom a Deus e aos outros. É essa a grande meta que todos devem procurar alcançar (vers. 26).
Em terceiro lugar, os discípulos devem pensar no seu encontro final com Deus: nessa altura, Deus dar-lhes-á a recompensa pelas opções que fizeram… Esta alusão ao momento do juízo não é rara em Mateus: ele recorre, com alguma frequência, a esta motivação para fundamentar as exigências éticas da vida cristã.

sábado, 23 de agosto de 2014

21° Domingo Comum

 
 
A Liturgia nos propõe hoje dois temas fundamentais
da fé cristã: CRISTO e a IGREJA.
 Na 1ª Leitura, Isaías mostra como uma pessoa se tornava ministro da casa real através da entrega das chaves do palácio real. Eleaquim é aqui figura de Pedro a quem Jesus confiará o governo supremo do Povo de Deus. (Is 22,19-23)
Essa imagem nos ajuda a entender melhor o Evangelho de hoje.
 A 2ª Leitura é um convite a contemplar a Riqueza, a Sabedoria e a Ciência de Deus, que realiza o seu projeto de Salvação do homem. (Rm 11,33-36)
 No Evangelho, vemos Jesus entregando a Pedro as chaves. (Mt 16,13-20)
 Da adesão dos discípulos a Jesus, como "o Messias, Filho de Deus", nasce a IGREJA: a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada ao redor de Pedro.
O texto tem duas partes:
- A primeira, de caráter cristológico: Quem é Jesus Cristo?
- A segunda, de caráter eclesiológico: Que é a Igreja?

1. Jesus interroga os discípulos:
O que as pessoas dizem dele e o que os discípulos pensam?
- Para os "homens" Jesus é um homem extraordinário, bom e justo,
como tantos outros homens antes dele.
- Para Pedro e os discípulos, Jesus é muito mais:
"Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo" .
 2. Jesus responde à confissão de fé
 A fé da comunidade dos discípulos, apresentada pela voz de Pedro,
é o fundamento sobre o qual Jesus vai assentar a Igreja.
 IGREJA: É a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus
como "o Messias, o Filho de Deus".
Ela existe para testemunhar Cristo e para levar a todos os homens
a proposta de salvação que ele veio oferecer.
Para isso, é confiado a Pedro e à Comunidade o "Poder das Chaves".
Uma missão particular para manter a unidade da fé em Cristo.
Lembra a nomeação do "Administrador do Palácio",
de que fala a primeira leitura.
 + QUEM É CRISTO Hoje?
 Apesar do secularismo cada vez mais difundido e de um abandono
da prática e das tradições cristãs cada vez mais generalizado:
é interessante notar como a pergunta continua atual:
 - Para os JOVENS, Jesus representa a novidade, a contestação de uma sociedade e de um sistema envelhecido, árido, privado de fantasia e criatividade...
- Para as MASSAS OPRIMIDAS, Jesus aparece como o Libertador, o símbolo de uma esperança, que não está somente num futuro misterioso...
- Para os AGENTES de Obras sociais, Jesus é um revolucionário,
que luta contra a injustiça, a opressão, a exploração do homem pelo homem...
- Até as pinturas apresentam hoje Jesus Cristo em vestes extravagantes e coloridas de um Hippie, ou de um barbudo guerrilheiro "procurado".
E NÓS também fazemos questão de ter uma IMAGEM de Cristo:
de pedra, madeira, ferro, ouro, às vezes como peça preciosa de arte...
Seu NOME é cantado em festas, em momentos de alegria e até de boemia, e é recordado nos momentos de apuros, como último recurso...
Tudo isso revela uma realidade positiva: O nosso mundo não pode prescindir de Cristo.
Nossa História está tão marcada por ele, que não se pode ignorá-lo.
 + Quem é Jesus Cristo para mim?
Para responder, não basta procurar na memória alguma fórmula
que aprendemos no catecismo, ou ouvimos de outros ou lemos nos livros.
É preciso procurar no coração, em nossa fé vivida e testemunhada.
Assim descobriremos o que Jesus representa, de fato, em nossa vida.
Cristo não é um personagem histórico morto do PASSADO.
Ele ressuscitou e está vivo.
- Ele vive ainda hoje no menor dos irmãos: vive no mendigo, no migrante, no bêbado, no revoltado, no pecador, no ladrão...
- Ele vive dentro de nosso coração. Ele vive em seus familiares, em seus irmãos.  Ele vive no coração de todos.
- Ele nos fala ainda HOJE no seu Evangelho: que devemos conhecer com fidelidade, que devemos viver com autenticidade, que devemos anunciar com renovado ardor missionário...
+ Lugares de encontro com Jesus Cristo (Doc. Aparecida 6.1.2) :
 Na fé recebida e vivida na Igreja; na Sagrada Escritura; na Sagrada Liturgia (especialmente na celebração eucarística dominical);
no Sacramento da Reconciliação; na Oração pessoal e comunitária;
na Comunidade viva na fé e no amor fraterno; nos pobres, aflitos e enfermos...Descubra a felicidade de servir, de amar, de perdoar,
e Cristo se encarnará em cada um de seus gestos, e se encarnará em cada rosto de pessoa humana que você encontrará ao longo de seu caminho.
+ Dia dos Ministérios Leigos:
Nesse domingo, a Igreja recorda e louva a vocação de tantos homens e mulheres que se dedicam incansavelmente na construção do Reino de Deus. A eles a nossa gratidão.


domingo, 17 de agosto de 2014

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 
ASSUNÇÃO
A Assunção é sinal antecipado da graça divina e certeza de que as forças do mal não vencerão, que a morte não tem a última palavra e que o encontro com Deus acontece pelo caminho da humildade, que olha para a pequenez de seus servos. Diante de tamanha bondade somos convidados a encontrá-lo nos sinais dos sacramentos e na presença constante na nossa vida.
Maria viveu a santidade divina na maternidade da concepção de Jesus e em todos os momentos de sua vida; de modo mais intenso e profundo, viveu a santidade no momento da morte de seu Filho na Cruz. Desta forma, Maria se envolve plenamente no projeto Redentor de Jesus, percorrendo com Ele todo o Mistério Pascal, do nascimento 'a Glória, de onde o reconhecimento da bênção divina em sua vida na exclamação de Isabel: "bendita és tu entre as mulheres". Bendita, quer dizer, a mais abençoada, a santificada, aquela que participou, já em vida, da santidade divina. De um lado, tudo isso é graça, dom de Deus; ação divina agindo na vida humana. De outro, é a cooperação humana de maria que, pela fé, permite que Deus realize nela maravilhas. a grandeza de Maria encontra-se também na grandeza de sua fé. Foi na fé que acolheu o anúncio do anjo, pela fé viu seu Filho fazendo a vontade do Pai, pela fé suportou a morte de seu Filho na Cruz, pela fé chegou a glória da participação na santidade divina, na assunção.

FOTOS DA PROCISSÃO DE SÃO ROQUE

PROCISSÃO SÃO ROQUE





FOTOS DA CAPELA DE SÃO ROQUE

IGREJA DE SÃO ROQUE-FESTA 2014




domingo, 10 de agosto de 2014

FESTA DE SÃO ROQUE 2014

 
FESTA DE SÂO ROQUE 2014 - PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

Dias 13, 14 e 15 de agosto
Novena e Missa todos os dias às 18h e Quermesse com Atrações Musicais após as missas.

Dia 16 (sábado) - Dia de São Roque
6h - Alvorada Festiva
7:30h - Missa de Abertura
10h - Missa dos Paquetaenses Ausentes e Famílias de Paquetá
12h - Missa pela Fundação Ataulfo de Paiva, Funcionários de Preventório e Crianças Assistidas
14h - Benção do Animais
15h - Missa pelos Doentes e Idosos
16:30h- Procissão seguida da Missa de encerramento.
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ORAÇÃO A SÃO ROQUE
Ó glorioso São Roque, que durante as calamidades
públicas e particulares
Manifestastes vossa eficaz proteção contra as epidemias
Nós vos pedimos que lanceis vosso olhar sobre nós e
nossas famílias,
Sobre a nossa paróquia e nossa cidade
Para que sempre fiquemos livres de todo flagelo e doença contagiosa
Sobretudo do pecado
E assim, depois de termos procurado nesta vida
Amar e servir a Deus, nos irmãos
Mereçamos por vossa intercessão
Poder gozar convosco do prêmio celeste por toda a eternidade.
Assim seja.

VISITA DE NS NAZARÉ








POSSE PADRE NIXON

Posse do Pe. Nixon

terça-feira, 5 de agosto de 2014

MUDANÇAS


Queridos irmãos, amigos e seguidores.
Antes de mais nada queremos pedir desculpas pela inatividade do blog nos últimos meses. Porém ocorreram mudanças recentes que nos motivaram a reativá-lo. E o motivo maior é simples: temos um novo pároco, o Padre Nixon Bezerra de Brito, que tomou posse em 06 de julho, em missa presidida pelo Arcebispo Dom Orani João Tempesta.
Padre Nixon era pároco em Acari, bairro com uma população muito carente e sofrida, na Paróquia Santos Mártires Ugandenses e Nossa Senhora de Nazaré. De lá nos traz uma rica experiência pastoral, que será fundamental em sua nova missão, em Paquetá. A comunidade o recebeu de braços abertos.
Quanto ao ex-pároco, Cônego Gino Serafin, deixa saudades e agora pertence à Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima. Desejamos ao querido Padre Gino muitas bençãos em sua nova paróquia e também felicidades pelo seu aniversário, celebrado em 31 de julho.